Frei Beto
Autor de 51 livros, editados no Brasil e no exterior, Frei
Betto nasceu em Belo Horizonte (MG). Estudou jornalismo,
antropologia, filosofia e teologia. Frade dominicano e escritor, ganhou em
1982 o Jabuti, principal prêmio literário
do Brasil, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, por seu livro de memórias
Batismo de Sangue. Em 1986, foi eleito Intelectual do Ano pelos escritores
filiados à União Brasileira de Escritores, que lhe deram o prêmio Juca Pato por
sua obra “Fidel e a religião”. Seu livro "A noite em que Jesus
nasceu" (Editora Vozes) ganhou o prêmio de "Melhor Obra
Infanto-Juvenil" de 1998, concedido pela Associação Paulista de Críticos
de Arte. Em 2005, o júri da Câmara Brasileira do Livro premiou-o mais uma vez
com o Jabuti, agora na categoria Crônicas e Contos, pela obra “Típicos Tipos –
perfis literários” (Editora A Girafa).
Foi coordenador da ANAMPOS (Articulação Nacional de Movimentos Populares
e Sindicais), participou da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e
da CMP (Central de Movimentos Populares). Prestou assessoria à Pastoral
Operária do ABC (São Paulo), ao Instituto Cidadania (São Paulo) e às Comunidades
Eclesiais de Base (CEBs). Foi também consultor do Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (MST).
Em 2003 e 2004 atuou como Assessor Especial do Presidente da República e
coordenador de Mobilização Social do Programa Fome
Zero. Desde 2007 é membro do Conselho Consultivo da Comissão Justiça e Paz de
São Paulo. É sócio fundador do Programa Educação para Todos.
Prêmios por seu trabalho em favor dos Direitos Humanos.
Em 1987, recebeu o prêmio de Direitos Humanos da Fundação Bruno Kreisky, em Viena. Em outubro de 1990, ganhou o prêmio Dom Oscar Romero da Fundação Georg Fritze, concedido por Igrejas protestantes da Alemanha. Destinou-o à Comissão Pró-Central dos Movimentos Populares. Integrou, por cinco anos (1991-1996), o conselho da Fundação Sueca de Direitos Humanos. Em 1992, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) compartilhou com Frei Betto o prêmio The Right Livelihood, conhecido como Prêmio Nobel Aternativo, por sua contribuição à luta por reforma agrária e à construção do MST.
Em maio de 2008, recebeu em Tarragona, na Espanha, o Prêmio Ones - Reconocimiento Internacional Foca Mediterrània, por sua trajetória e ações em prol do meio ambiente e da solidariedade internacional.
Em 20/12/1996, recebeu o Troféu Sucesso Mineiro, da Prefeitura
Municipal de Belo Horizonte, dentro das comemorações do centenário da cidade.
Na Itália, foi a primeira personalidade brasileira a receber o
prêmio Paolo E. Borsellino por seu trabalho em prol dos Direitos Humanos,
concedido em maio de 1998.
Também em 1998 foi homenageado pelo Conselho Regional de
Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro com o Prêmio CREA/RJ de Meio
Ambiente, e ganhou a Medalha Chico Mendes de Resistência, concedida pelo Grupo
Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro por sua luta em prol dos direitos
humanos. Prêmio Jabuti, ano 2000, pela obra coletiva Mysterium Creationes
- Um olhar interdisciplinar sobre o Universo. No mesmo ano, recebeu do governo
de Cuba a Medalha da Solidariedade e dos Conselhos de Psicologia do Brasil o
Troféu Paulo Freire de Compromisso Social/2000.
Recebeu, em 2004, a “Ordem do Mérito Ministério Público do
Distrito Federal e Territórios”. Em maio de 2005, numa iniciativa da UNESCO,
Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e jornal Folha Dirigida foi eleito, por
voto direto e secreto de um colégio eleitoral de 2.500 pessoas, uma das 13
“Personalidades Cidadania 2005”.
Em março de 2006 recebeu, por deliberação unânime da Diretoria
Executiva do Instituto Brasileiro de Municipalismo, Cidadania e Gestão
(Instituto Cidadão), a Medalha do Mérito Dom Helder Câmara em reconhecimento
aos relevantes serviços prestados à Nação, na preservação e fiscalização da
gestão pública moral e legal.
Em agosto de 2007 recebeu a Medalha Tiradentes, homenagem prestada pela
Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Em outubro do mesmo ano foi agraciado
com o título de Cidadão Honorário de Brasília.
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